Nos últimos meses, o SINPROCAN tem recebido um número alarmante de relatos de assédio moral praticado por gestões escolares, por colegas de trabalho e até por membros da comunidade escolar. 

O que se vê, na prática, é um tratamento paliativo e ineficaz por parte da Secretaria Municipal de Educação. Em vez de uma apuração séria e profunda das denúncias, com abertura de sindicância e processos administrativos internos, a solução encontrada tem sido simplesmente remover o profissional da escola, que acontece muitas vezes contra sua vontade.

O cenário é agravado pela falta crônica de profissionais nas escolas, seja por vagas não preenchidas ou pelo elevado número de afastamentos médicos (muitos deles consequência direta do estresse e da pressão vivida no dia a dia). A impressão que fica é de que a SME empurra o problema com a barriga, tratando sintomas e ignorando causas. Situações que, infelizmente, revelam um efeito cascata onde a Administração da Prefeitura pressiona a Secretaria de Educação, que por sua vez pressiona os gestores e, consequentemente, repassam as cobranças aos profissionais da educação. Essa relação de poder distorcida, muitas vezes, gera o assédio.

O SINPROCAN exige que essa prática tenha fim e que os profissionais da Educação sejam tratados com a seriedade e dignidade que merecem. É preciso investigação, diálogo e ações estruturais para combater o assédio moral de forma efetiva, protegendo a saúde física, mental e emocional de todos os profissionais da educação.

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